domingo, 30 de maio de 2010
quinta-feira, 20 de maio de 2010
MAIS UM ANO A CHEGAR AO FIM !
quarta-feira, 19 de maio de 2010
Desenvolvimento da Escrita -Trabalhos das sessões
Domínio: Desenvolvimento da escrita
Competências/ Objectivos da intervenção
Alargamento da expressão oral em português padrão (desenvolvimento da consciência fonológica)
Compreensão oral
Desenvolvimento da expressão escrita
Divisão silábica
Tema/ Conteúdos
Expressão oral
Construção de novas palavras a partir de uma palavra dada.
Divisão silábica e posterior construção de palavras a partir das sílabas da palavra inicial.
Descoberta de um texto com sílabas “pirata”.
Construção de um texto com introdução entre cada sílaba de uma sílaba “pirata”.
Leitura dos textos.
Estratégias
As professoras apresentam o jogo dos dados com letras
Formam-se grupos de 3 alunos com algum equilíbrio entre os grupos.
Partindo das letras obtidas com um único lançamento dos 6 dados em simultâneo, construir o máximo de palavras variando a posição das diferentes letras.
Registar as palavras formadas na ficha de trabalho.
Escrever frases com as palavras encontradas.
Posteriormente cada grupo divide a palavra apresentada em sílabas e inventam 3 palavras que comecem por essas sílabas.
No exercício seguinte os alunos tentarão ler um poema com sílabas piratas introduzidas nas palavras e responder ao questionário.
Seguidamente terão que identificar a sílaba “pirata”, retirá-la, voltar a escrever o poema e responder ao questionário novamente.
Por fim terão que acrescentar às palavras do poema sílabas “piratas” e lerem o resultado aos colegas.
Materiais / Recursos
Lápis;
Caneta;
Borracha;
Dados com letras;
Ficha de trabalho
Produções dos alunos
terça-feira, 11 de maio de 2010
12ª SESSÃO A1 E A2 - AVALIAÇÃO
Reflexão crítica acerca da formação.
Avaliação das oficinas temáticas e das aulas tutoriais.
A escrita criativa
À procura da definição
Cada aluno procura, no dicionário, a definição de uma palavra à sua escolha (deverá ser um vocábulo mais ou menos corrente).
Seguidamente, lê a definição à turma, que deverá descobrir a palavra correspondente (que serviu de base à definição)
Exemplo: Abertura na parede de um edifício, com a função de nele deixar entrar a luz e o ar.
Solução: janela.
À procura da expressão idiomática
O jogo é semelhante ao anterior, mas agora a tarefa consiste em fazer descobrir uma expressão idiomática, substituindo verbos e nomes pela sua definição.
Exemplo: Exprimir-se oralmente pelas partes médias salientes dos membros superiores correspondentes à articulação dos braços com os antebraços, respectivamente entre os ossos úmero e cúbito.
Solução: “falar pelos cotovelos”
Definições disparatadas
A partir da divertida definição de Mário Castrim (in Histórias com Juízo, Ed. Caminho, 1993):
-O que é uma cama?
É uma pobre e longa cadeira com a doença do sono.
Assim, convidam-se os alunos a apresentar definições disparatadas.
Eis as regras do jogo:
-Escreve-se no quadro uma lista de seis nomes bem conhecidos, como, por exemplo, panelão, escola, auto-estrada, girassol, bolota, camelo,...
-De seguida, cada aluno escolhe uma das palavras e inventa uma definição/explicação disparatada.
Dois exemplos para panelão: é um utensílio de cozinha onde ficou guardado o eco do ladrar de um cão que lá meteu o focinho, ou ainda: é um utensílio de cozinha que tem a mania das grandezas por ser primo do caldeirão.
-Quando todos tiverem dado a sua definição, escolhe-se a mais disparatada.
Definições, extraídas de Haroldo Maranhão “Dicionário Maluco”, in Boletim Cultural da Fundação Calouste Gulbenkian, Junho 1993.
Criancinha de um ano anda em ziguezague feita barata tonta.
Tonta é uma pessoa que anda em linha recta quando não está com muito-muito sono, mas quando está com muito-muito sono parece uma criancinha começando a andar.
Andar é ir de um lado para o outro, isso quando não se tropeça e cai. Mas não é ir de carro, de ônibus, de metro, mas andando, com os pés.
Pés são mais que um pé.
Pé é uma espécie de sapato de carne que se mexe, sendo tão forte que aguenta o corpo da gente, mesmo que se tenha o peso de uma vaca.
Vaca é um boi que dá leite.
Leite é um tipo de água, só que grosso e banco, bem, às vezes
não é nada grosso, mas é branco e o melhor alimento da gente.
Gente é nós, as pessoas, o mundo.
Mundo é onde a gente pisa e onde tem ar, chuva, sol, onde é noite no Brasil e dia no Japão.
Japão é um país muito-muito distante, cheiinho de japonês.
Japonês tem olho apertadinho, quando fala, fala japonês, e menino japonês tem o tamanho, é claro, de qualquer menino. (...)
Menino, alguém que ainda tem algo de criancinha.
Criancinha é... é... Epa! Está começando tudo de novo
Outras escritas lúdicas
Escritas lúdicas, que proporcionem o prazer da escrita.
Trata-se de ideias divertidas para a construção de texto
Texto por ordem alfabética
Escreve um pequeno texto em que as palavras apareçam por ordem alfabética (sendo que não contam os determinantes, preposições e conjunções).
-Exemplo:
Andava Bela cantando e dançando, enquanto Filipe gramava a horrível inglesa, janota mas linguaruda. Manuel navegava para oeste, porque queria realizar um sonho: tornar-se um verdadeiro xerife zeloso
Letra proibida ou lipograma
Consiste este jogo literário em escrever um texto ou poema curto, subordinado a um tema previamente determinado, sem empregar uma determinada letra do alfabeto, mas mantendo sempre a coerência interna do texto.
Imagina que queres declarar o teu amor a alguém, mas essa pessoa embirra com a letra “e”. Tens de escrever-lhe cinco linhas, mas prescindindo da vogal “e”.
Exemplo:
Amada Carla:
Vivo à procura dum olhar, dum sorriso, duma palavra tua. Mas tu, minha malvada amada, ignoras as minhas súplicas. Contudo não abro mão da minha paixão. Na manhã do dia quatro, vou cantar à tua porta. Fica à coca!
Mil abraços do
Luís Canário
Apenas duas vogais
É um jogo alternativo ao anterior, mas agora sugere-se que os alunos construam um texto, o mais longo possível, mas com lógica e correcção, em que usem apenas duas das vogais.
Por exemplo, com A e O:
“O maroto do gato da Ana arranha todos os namorados da dona”.
Letra inicial obrigatória
Sugere-se que inventem frases com repetição da letra inicial.
Exemplos:
P -Pedro Paulo prefere pêras, porém pode pescar peixes para papar.
C - Com Carlos Costa, conhecido cantor, come Carolina Cabral, com cuidado, caracóis com couves cozidas, conforme combinado.
T – Tendo tentado terminar tantas tramóias, Toninho teve tonturas, todavia tentado tudo, tomando talvez teimosos treinos.
Aperfeiçoamento e avaliação de textos em pequeno grupo ou em colectivo
Este tipo de actividade pode processar-se em várias fases:
1ª fase:
-leitura ao colectivo da turma de alguns textos produzidos
individualmente, em pares ou em pequeno grupo (5 / 6 textos);
- selecção pelo colectivo de um texto para aperfeiçoamento;
ou:
-leitura em pequenos grupos dos textos produzidos individualmente, em pares ou em pequeno grupo;
- selecção por cada grupo do texto preferido para aperfeiçoamento.
2ª fase:
- Aperfeiçoamento colectivo, orientado pelo professor, da versão original do texto seleccionado;
ou:
-Aperfeiçoamento, em trabalho sistemático de pequenos grupos, da versão original do texto seleccionado. Todos os alunos deverão dispor de um exemplar do texto a aperfeiçoar (fotocópia ou cópia no caderno), a partir do qual apresentam as suas propostas de transformação. Em caso de propostas igualmente válidas, prevalecerá a opção do aluno autor. A versão final deve ser registada no quadro ou no computador.
3ª fase:
-A última versão do texto aperfeiçoado deverá ser fotocopiada para todos os alunos.
É altamente estimulante de novas produções encontrar finalidades sociais para os escritos: jornal de turma ou de escola, correspondência interescolar,álbum,concurso…
A grelha de indicações para um “biopoema”:
1.º O nome (só)
2.º Quatro adjectivos que o descrevam
3.º Irmão ou irmã de ...; filho ou filha de ...; etc.
4.º Gosta de ...(fazer; ver; comer... três coisas, sítios ou pessoas)
5.º Que se sente (contente; triste; feliz; aborrecida... três coisas)
6.º Que precisa de... (três coisas)
7.º Que... (dá ou faz aos outros... três coisas)
8.º Que tem medo de... (três coisas)
9.º Que gostava de... (ir; ter; ser... três coisas)
10.º Que vive (ou que mora; ou que vive... e mora...)
11.º Apelido (só)
"Gramática da Fantasia de Gianno Rodari”
O que aconteceria se o Capuchinho Vermelho encontrasse na floresta o Pequeno Polegar e os seus irmãos? Ou se o Pinóquio fosse parar à casinha dos Sete Anões? Ou, ainda, se a Gata Borralheira casasse com o Barba Azul?
Que enredo se pode imaginar tomando como personagens centrais as palavras “cão” e “armário” ou, então, “luz” e “botas”? Ou quaisquer outras palavras suficientemente distantes umas das outras para que possam constituir um binómio fantástico?
Inventar um prefixo arbitrário para as palavras também pode ser um bom catalizador para a imaginação.
-Qual será a função de um “descanivete”?
-Qual o aspecto de uma “biscaneta”?
- E um “antichapéu-de-chuva”, será que protege da chuva ou, pelo contrário, faz com que o seu utilizador fique ainda mais molhado?
segunda-feira, 3 de maio de 2010
11ª SESSÃO A1 -O ENSINO DA EXPRESSÃO ESCRITA.
A acta (registo escrito dos factos ocorridos e das decisões
tomadas numa reunião)
Regras a respeitar na elaboração de uma acta:
- relatar os assuntos pela ordem em que foram tratados;
- reproduzir fielmente o que foi dito e decidido;
- utilizar uma linguagem concisa e objectiva;
- não haver rasuras;
- em caso de engano, deve utilizar-se a palavra “digo” para o corrigir.
- escrever todos os números por extenso;
- trancar os espaços em branco
Estrutura de uma acta:
O número da acta;
A data e a hora exacta;
O local da reunião;
A natureza da reunião;
A ordem de trabalhos;
As pessoas convocadas (presentes e ausentes);
A síntese das principais intervenções;
As decisões;
A fórmula de encerramento;
As assinaturas do presidente e do secretário da reunião
A Biografia – Texto que pode ser constituído pelo relato organizado de toda uma vida ou pela narração de um ou de vários momentos da vida de alguém.
Para realizar uma biografia é necessário:
Escolher, de acordo com os interesses pessoais, uma pessoa mais ou menos conhecida que se tenha distinguido de forma positiva ou negativa (desportista, cantor, cientista, escritor, futebolista, político…)
Autobiografia – texto em que o narrador relata toda a sua vida ou alguns momentos da sua existência. Pode incluir o relato do próprio narrador, a evocação de pessoas ou lugares que conheceu, acontecimentos que presenciou, de costumes da sua época…
Para realizar uma autobiografia é necessário:
-Recorrer à memória para assegurar a veracidade dos factos;
-Recolher depoimentos junto de familiares, amigos e pessoas conhecidas;
-Proceder à selecção dos aspectos a desenvolver;
-Reunir documentos vários: fotografias, desenhos, objectos que tenham significado para o autor;
-Utilizar a primeira pessoa
A crónica – é um relato detalhado de um acontecimento em que o jornalista foi uma testemunha presencial.
É um tipo de reportagem mais extensa e rica do que a notícia propriamente dita, porque menciona a informação principal, outros antecedentes específicos ou complementares e também certas observações de carácter subjectivo.
A crónica integra geralmente os seguintes aspectos principais:
Informação detalhada dos acontecimentos tal como acontece nas notícias (O quê? Quando? Onde? Como? Porquê?)
As ideias proferidas pelos intervenientes, discursos e declarações das pessoas
A descrição – Texto em que se representa verbalmente um objecto, um animal, um lugar, uma cena, um estado psicológico…
Tipos de descrição:
Descrição mais objectiva
- permite identificar rigorosamente o objecto da descrição
-deve referir características captadas pelos sentidos e revelar uma observação imparcial
Descrição mais subjectiva - nomeia e caracteriza os aspectos a descrever,referindo sensações e emoções suscitadas
A entrevista
Como escrever uma entrevista.
Antes de realizar qualquer entrevista é necessário seleccionar o tema, os objectivos da entrevista e a pessoa a entrevistar
Deve constituir-se um guião que respeite os procedimentos:
-Elaborar perguntas de acordo com o tema, os objectivos da entrevista, as expectativas do entrevistador e dos possíveis leitores/ouvintes;
-Construir perguntas variadas (mais abertas: o que pensa de…? Ou mais fechadas: gosta de?) evitando influenciar as respostas
-Adequar as perguntas ao entrevistado (nível etário, nível sociocultural…) e à situação (momento e lugar)
-Seleccionar um vocabulário claro, acessível e rigoroso
-Estabelecer o número de perguntas e proceder à sua ordenação
Relatório – serve para apresentar o resultado de um determinado trabalho de investigação ou de uma sessão de trabalho e consiste num texto informativo onde se apresentam conclusões e também, em alguns casos, a apreciação crítica.
Para escrever um relatório, há que respeitar as suas partes fundamentais:
1ª parte – título, data e nome do autor
2ª parte – Introdução (objectivos e a circunstância que envolveu a sua elaboração)
Corpo do trabalho – descrição do contexto situacional, da sucessão dos acontecimentos e observações. Críticas objectivas. Resultados das propostas de soluções.
Conclusão – relação entre o objectivo do relatório e os resultados obtidos .
Elementos informativos – notas, bibliografia e índice