domingo, 1 de fevereiro de 2009

Joguinho do comboio Charlatão / Alfabeto rimado

Actividade realizada na sala do 3o Ano turma L

O Comboio Charlatão

A criada lá de cima
É feita de papelão,
Quando vai fazer a cama
Diz assim ao patrão:

Sete e sete são catorze,
Com mais sete vinte e um,
Tenho sete namorados
E não gosto de nenhum.

Mas o resultado da mensagem quando chegou à última carruagem... ao último passageiro...Foi:

Ana a seguir,
Ana a seguir
Ana a seguir
Ai senão,
Ai senão
Ai senão

Sete e sete são catorze,
Com mais sete vinte e um,
Tenho sete namorados
E não gosto de nenhum.
Alfabeto Rimado (Todos os alunos da turma)

A avião
caiu em cima da cabeça do meu cão;
B barco, barquito navegou no mar
viu o João chorar;
C cavalo estava a comer,
deu-me uma dentada ficou-me a doer;
D dado deu uma volta ao mar
ficou-se a queixar;
E elefante é tão elegante
parece um gigante;
F flor preferida é a rosa
porque é muito cheirosa;
G gatinho na minha florzinha
caiu no chão partiu a patinha;
H hora é uma hora,
é uma hora é hora de ir embora;
I ilha tem cá um calor,
vou pôr bronzeador;
J jaguar acabou de nascer
mas não consegue correr;
L leão comilão
foi ao Japão;
M maçã vermelhinha
vai para a barriguinha;
N de Nota
que partiu a porta;
O de Oculista
que vai ao dentista
P Pato carrapato,
estragou o sapato;
R rã é viscosa,
o Guilherme cozinhou-a e ficou deliciosa;
S sapato do Simão
dá muita comichão;
T tartaruga foi ao Japão
para comer pão;
U urso comilão
comeu tanto que ficou com uma indigestão;
V Vitorino a tocar violino
na casa do meu primo;
X Xavier está a jogar
e atirou a bola ao ar;
Z zebra Zília
está a beber chá de tília.

Histórias inventadas pelos alunos do 2º Ano turma I nas sessões Pnep.

O Barco perdido
Era uma vez um grupo de marinheiros que queria encontrar um tesouro chamado “ “Colar de Ouro”. Arranjaram um barco e navegaram durante muitos séculos até que encontraram uma ilha perdida.De repente o barco ficou encalhado num banco de areia e andaram, andaram, andaram… até que chegaram ao fim da ilha.Olharam para o chão e viram um grande X que estava preso na areia. Eles tiraram o X da areia, escavaram e escavaram a areia e… eis que encontraram o tesouro que tanto procuravam.Voltaram para trás e o barco já não estava lá. Olharam para uma árvore e, pendurado, estava um pano mágico. Com uma folha de árvore fizeram um papel. O marinheiro mais pequeno tinha sempre uma garrafa no bolso. Então enviaram uma mensagem.A Cecília que era amiga dos marinheiros, disse aos pais para enviarem a “tropa de socorro”.Eles foram salvos mas o barco continuou perdido… sabe-se lá por onde!...- Mas que grande aventura!- disse a Carolina- Que corajosos!- concluiu a Marta.
André Casimiro
Carolina Buinho
Paulo Moreira
Marta Mourato

O coelho e o tubarão
Era uma vez um coelho chamado João. Num belo dia de Verão, o coelho João resolveu ir à praia. Encontrou um tubarão.O João Coelho, cheio de medo, fugiu e foi esconder-se em casa, debaixo da cama do papá coelho.No outro dia o coelho João voltou à praia e viu o tubarão a chorar.Então perguntou-lhe:- Porque estás a chorar?O tubarão cheio de lágrimas nos olhos disse:- Eu não sou mau, não te quero fazer mal… eu só quero brincar!E logo ali começaram a brincar mas decidiram explorar o fundo do mar. Como o coelho não sabia nadar, pôs as braçadeiras e lá foi ele com o tubarão até ao fundo do mar. Pelo caminho viram peixes, estrelas-do-mar, cavalos marinhos, uma baleia enorme e até uma linda sereia encontraram no fundo do oceano.Mas, no meio do seu passeio, encontraram um tubarão enorme e mau que os perseguiu. O coelho João e o seu amigo tubarão esconderam-se atrás de uma rocha, o tubarão mau ao querer apanhá-los bateu na rocha. Ficou muito magoado e saiu dali a nadar a toda a velocidade.Cansados de toda aquela aventura, os dois amigos pediram ajuda aos golfinhos para os trazer de regresso a casa, onde chegaram muito felizes.

Catarina Consolado
Francisca Heitor
João Maria Grilo
Rafael Escarpiado

O Super-Gato preto
Era uma vez um gato chamado “Miau”. Um dia resolveu que queria ser um super-herói. A sua vontade era grande e para isso teria de passar montes e vales para chegar ao castelo do rei onde viviam umas bruxas que o poderiam ajudar.Quando lá chegou perguntou:- Onde estão as bruxas?- Estão na porta ao lado. – respondeu o rei.Bateu à porta e as bruxas mandaram-no entrar.- Eu queria ser um super-herói, posso? Vocês ajudam-me?- perguntou o gato.
- Nós só te deixamos ser super-herói se nos deixares o teu “miau” (que era a fala dele)- disseram as bruxas.Nesse momento apareceram três fadas que andavam a voar pelas redondezas do castelo. Viram o gato muito aflito e resolveram dar-lhe o “miau”.
Luís Godinho
Mário Bilro
Miguel Toscano
Patrícia Martins
Raquel Ruivo

O gato Pintinhas
Era uma vez um gato preto chamado Pintinhas que vivia com a dona numa casa colorida.Ele dormia numa cama muito fofinha com um cobertor de xadrez. Num dia de Outono, o gato Pintinhas e a sua a dona resolveram dar um passeio pela mata.Pisando o manto fofo de folhas caído, o gato Pintinhas conheceu uma gatinha cor-de-laranja que tinha um laçarote cor-de-rosa na cabeça e uma coleira vermelha ao pescoço. Viu logo que podiam ser amigos.Quiseram viver uma aventura na mata e por ali correram até que descobriram uma gruta.Entraram receosos porque não sabiam o que iam encontrar. De repente a gruta alargou e descobriram uma sala cheia de guloseimas.Pensaram:- Isto é um grande banquete só para nós os dois e se fossemos convidar todos os animais da mata?Se bem o pensaram, melhor o fizeram.Foram chamar os pássaros, as formigas, a cobra… e fizeram uma grande festa.
Raquel Mira
Beatriz Arranca
Joana Potra
Tiago Ferreira
João Paulo Curado
Os quatro amigos

Era uma vez quatro amiguinhos que foram fazer uma Visita de Estudo a Lisboa. Foram ver uma peça de teatro sobre o Zoo.De seguida foram à Torre de Belém onde uma senhora lhes contou uma história sobre barcos.“Era uma vez quatro navegantes que se chamavam Daniel, Diogo Rosinha, Diogo Ferreira e Sérgio. Estes quatro navegantes tinham uma fortaleza onde guardavam espadas, machados, tanques, um dragão dourado e um dinossauro cinzento que era o T-Rex. Eles tinham que se preparar para uma grande batalha contra uns robots que ameaçavam o mundo. Então começaram a treinar até que chegou o grande dia da batalha.Lutaram e conseguiram com grande esforço combater os robots.A partir desse dia a Terra viveu em paz sem ameaças.”No final do dia os quatro amiguinhos regressaram a casa e contaram aos pais a aventura vivida naquela Visita de Estudo a Lisboa.
Daniel Fialho
Diogo Ferreira
Diogo Rosinha
Sérgio Ascensão
3ª - SESSÃO …
O oral e o escrito numa perspectiva de desenvolvimento .
Actividades de desenvolvimento da consciência fonológica Na escola temos tendência a utilizar, prioritariamente, a linguagem escrita … Isso mostram-nos as crianças quando conversamos um bocado (sem escrever) e nos perguntam:"
"- Então hoje não trabalhamos?"
Este talvez seja o momento para iniciar uma reflexão colectiva sobre o tema e autoconsciencializarmo-nos sobre o trabalho mental que requer o expressarmo-nos oralmente, ainda que muitos processos sejam inconscientes.
Para esta prática não esqueçamos que falar, não só consiste em pronunciar correctamente mas também que o processo é audiofonético, implicando na sua dinâmica todo o conjunto corporal, dado que um corpo tenso — por exemplo — recebe e transmite com dificuldade.
Parece claro que é importante levar os alunos a dialogarem com naturalidade em sala de aula, evitando no entanto que os mesmo tragam a gíria do recreio para a sala. Deverá haver sensatez para não se cortar a espontaneidade do diálogo, mas complementar essa espontaneidade com alguma correcção.

Assim, deste ponto de vista, considerando o conhecimento oral intuitivo da língua, como um conhecimento “natural”, valerá a pena, sempre que possível, tomar como ponto de partida o desenvolvimento oral das questões a estudar, promovendo um desenvolvimento /amadurecimento da oralidade através da musicalidade, da intuição, da repetição, como ponto de partida para a tomada de consciência linguística, em ordem ao conhecimento explícito percorrendo-se um caminho do Oral para o Escrito…
Apresento aqui algumas actividades promotoras do desenvolvimento da oralidade, desenvolvidas nas aulas tutoriais das escolas do nosso Agrupamento .

Exercício de improvisação " As imagens que falam"
§ A professora pede a um aluno de cada vez, que retire à sorte, de uma caixa um cartão com uma imagem.
§ Depois de olhar para a imagem, o aluno deverá falar durante um minuto sobre aquilo que a imagem lhe sugere, sem dizer o seu nome.
§ Os outros alunos da turma devem adivinhar de que está a falar o colega.

Material:
Caixa Mágica
Cartões com imagens:





Memorização de uma lengalenga e sua verbalização de diversas formas
§ A professora apresenta à turma uma lengalenga, pedindo aos alunos que a memorizem.
§ Depois de todos a terem memorizado a professora faz vários exercícios com os versos da mesma. Os alunos vão dizer versos num tom mais alto, mais baixo, depressa, devagar, batendo palmas, dizendo versos alternadamente...
Cartaz com lengalenga
Ratapaz, paz, paz
Cá o rapaz
Ratapez, pez, pez
Quer rapidez
Ratapiz, piz, piz
A lavar o nariz
Ratapoz, poz, poz
A comer a noz
Ratapuz, puz, puz
A pôr o capuz
Memorização de uma pequena canção/mímica
§ Finalmente, apresenta a letra de uma pequena canção (uma quadra), para os alunos

Canção
Um burro e um boi
Cansados de andar
À sombra da oliveira
Ficaram a descansar
1º Ano Turma B