sábado, 27 de dezembro de 2008

Sessão 2- Desenvolvimento da linguagem oral.

O Desenvolvimento da Linguagem Oral: Percursos de Desenvolvimento

É possível afirmar que existe uma relação directa entre o grau de desenvolvimento linguístico à entrada do 1º Ciclo e o sucesso aí alcançado, em particular nos primeiros anos. Concretamente, o domínio da oralidade é determinante na aprendizagem da leitura e da escrita (…) pelo que aquele desenvolvimento deve ser estimulado desde o ensino pré-escolar, sendo o papel do professor do 1º Ciclo crucial.
(Brochura Desenvolvimento Linguístico p.6)

Origem da Linguagem


A espécie humana é a única espécie biológica programada geneticamente para adquirir os sistemas altamente complexos, estrutura-dos e específicos que são as línguas naturais. Na realidade, os seres humanos adquirem espontaneamente, com incrível rapidez e uniformidade, a língua natural da comunidade em que passam os primeiros anos de vida – a sua língua materna – e usam-na criativamente como locutores, interlocutores e ouvintes.”
(Sim-Sim et al, A Língua Materna na Educação Básica, ME-DEB,1997


Proposta de trabalho[1]

Actividade -Invenção de uma história em pequeno grupo
Participantes -Os alunos da turma, divididos em pequenos grupos
Descrição da actividade
● Formam-se grupos de 4/5 alunos, procurando algum equilíbrio entre os grupos, de forma a evitar que os alunos com uma capacidade oral mais desenvolvida fiquem no mesmo grupo.
● Os grupos falam/discutem entre si sobre a história que vão inventar em conjunto.
● O professor, depois de cada grupo acertar a estratégia de como transmitir a história, passa a história a escrito, tendo em consideração o que o grupo vai dizendo.
● Cada grupo elege um porta-voz para contar a sua história à turma.
Tempo
Esta actividade pode ser realizada por fases.
1ª fase - O grupo inventa a história
2ª fase - O professor passa a escrito (a computador)
3ª fase - O grupo ilustra a história ( o professor pode propor vários desenhos para a história, de forma a conseguir a colaboração de todos os elementos do grupo na ilustração)
Observações:
Os alunos do 3º e 4º anos devem ser responsáveis pela escrita do texto a computador. O professor só deve fazer a revisão do texto e sugerir pequenas alterações, se necessário, ao nível da pontuação ou da construção de frases.

Histórias inventadas pelos alunos do 1º Ano Turma N da E.B1 do Castelo

Escola da Fantasia
Havia dois meninos que estavam a brincar no recreio da escola aos polícias e ladrões. Havia outro grupo de meninos que brincava às touradas. Tocou a campainha da escola para entrar na sala. Dois desses meninos chamavam-se Pai Natal e Reina. Como o Natal estava a chegar era altura dos meninos sonharem com fantasias.
A Reina sonhou que caíam brinquedos do céu como uma chuva miudinha. Cada menino corria para a rua a apanhar os brinquedos. Entretanto o Pai Natal observava os meninos lá de cima. Observava aqueles que se portavam bem e os que se portavam mal. A todos aqueles que se portaram bem deu um beijinho e entregou mais presentes.
Nesse dia um menino - que fazia anos - encontrou um patinho e levou-o para a sua escola, a Escola da Fantasia. Ele passou a ser o animal de estimação daquela turma.
À medida que ele foi crescendo ficou amigo de todos os meninos daquela escola. Quando encontraram a mãe e o pai do patinho levaram-no para casa. Todas as fantasias daquela escola e daquela turma terminaram porque lhe faltava o seu animal de estimação, o patinho.

Uma história de Outono
Era uma vez três irmãos, a Eva o Ivo e o Espantalho Bolinhas que foram passear à floresta. Lá encontraram muitas folhas de Outono que caíam das árvores.
Mais à frente, encontraram um lago enorme onde havia barcos a remos. O Ivo teve uma ideia:
_ Vamos pedir ao senhor se podemos dar uma voltinha?
_ Sim- disseram eles!
O senhor disse que sim mas tinha que ser com cuidado.
Então subiram para o barco muito contentes e foram dar um passeio.
No meio do lago viram muitos peixes vermelhos, laranjas…
Quando acabaram a voltinha começou a chover e ficaram muito aflitos. Então foram a correr para casa mas ficaram todos molhados.
Ao chegarem a casa o pai e a mãe ficaram muito zangados, ralharam e meteram-nos de castigo no quarto.


O Circo
Era uma vez um menino e uma menina que encontraram um palhaço numa feira.
O palhaço estava a divertir as pessoas e a dar balões com forma de animais aos meninos.
O palhaço dizia:
_ Estou à janela,
Com uma menina bela!
_O menino está feliz
Vou tocar-lhe no nariz!
O palhaço trabalhava com um elefante no circo.
No circo havia uma piscina onde o elefante com a sua tromba molhou os meninos e as meninas.
O palhaço dava cambalhotas e ria às gargalhadas.
No circo havia leões, zebras, cavalos, girafas, etc.
Havia também um mágico que fazia magias com eles.
O mágico transformava um leão numa tartaruga, pintava as zebras de laranja e castanho.Enfeitava os cavalos como se fossem árvores de Natal.
No final do espectáculo o palhaço cantava uma canção com os meninos e os animais dançavam ao som da música.
Cinco leõezinhos foram passear
Apareceu um elefante
Para os molhar
A mamã chamou
Ua! Ua! Ua! Ua!
E só quatro leõezinhos
Voltaram de lá…

O palhaço Palhaçadas e o amigo Vampiro
Era uma vez um palhaço que era amigo do vampiro.
O vampiro e o palhaço foram ao circo.
No circo havia muitos meninos que tinham ido com os pais.
O João e a Teresa viram os trapezistas a fazer habilidades. Gostaram muito de ver os palhaços e o mágico. O mágico fez fogo com o algodão doce. Entretanto apareceram os animais e os cavalinhos. O cão brincou com os animais:
O cão, o leão e os cavalinhos. O cão brincou e saltou nos arcos. O leão passou pela roda de fogo.
Os cavalinhos faziam pinos.
A Teresa e o irmão João foram com os pais para casa.
O vampiro e o palhaço e o mágico ficaram no circo a dormir porque eles viviam lá. Este vampiro era amigo das crianças, não assustava ninguém e as crianças não tinham medo dele.


Histórias criadas pelos alunos do 1º H da E.B1 do Castelo

A Caracolinhos Dourados
Era uma vez, a Caracolinhos Dourados, uma menina assim chamada por causa do seu cabelo louro encaracolado.
Certo dia, foi passear pela floresta e perdeu-se, encontrou uma casa muito bonita. Como era muito curiosa, decidiu entrar para ver o que lá estava. A mesa estava composta, havia três tigelas com sopa, como tinha muita fome comeu a mais pequena.
Havia três tamanhos diferentes de bancos, ao sentar-se no mais pequeno e como era muito pesada partiu-o e caiu no chão.
Depois encontrou o quarto onde existiam três camas e como tinha muito sono, deitou-se numa delas e adormeceu.
Entretanto chegaram os donos da casa, o papá urso, a mamã ursa e o seu filhote, que encontraram a menina a dormir profundamente.
A Caracolinhos acordou assustada, mas ao ver que a família era muito simpática, ficou muito tranquila e até a ajudaram a voltar para casa.
Porta-voz do grupo -Ana Luísa 1º H - EB1 do Castelo
( Professora Cidália Melrinho )

O Natal do João

Era Natal e o João ia pedir um comboio de prenda ao Pai Natal.
A mãe do João disse para escrever uma carta e a colocasse no correio.
Mas entretanto ele lembrou-se dos meninos que não iriam ter Natal e meteu mãos à obra, começando a separar brinquedos que ele já não utilizava, como jogos, carros, livros entre outras coisas e levou todos esses brinquedos para os bombeiros.
Na noite de Natal o João e a sua família estavam reunidos em volta da lareira quando ouviram tocar à porta. Era o Pai Natal que vinha muito feliz entregar os presentes e como estava muito frio ofereceram-lhe um chazinho quentinho e o João recebeu o seu comboio e no fim agradeceu.
Porta-voz do grupo
Henrique 1º H - EB1 do Castelo ( Professora Cidália Melrinho )

Joaninha voa voa…

Certo dia encontrei uma joaninha, na mesa da cozinha.
Quis ficar com ela para sempre, e até lhe fiz uma casinha.
Era uma casinha muito colorida, com flores e folhas verdinhas.
Mas a Joaninha não gostou… e abriu asas e voou!!!
Eu fiquei muito tristinha, sem a pobre Joaninha…
Mas como diz o ditado: “ Joaninha voa, voa, que o teu pai foi para Lisboa … “

Porta-voz do grupoInês 1º H – EB1 do Castelo (Professora Cidália Melrinho)

Histórias inventadas pelos alunos do 1º Ano Turma -B da EB1 do Carrascal

O Leão Feroz

Era uma vez um leão feroz que comia todos os animais. Uma vez viu uma leoa muito bonita e apaixonou-se. O leão ofereceu uma flor à leoa. A flor era um girassol. Um dia resolveram ir passear juntos pela selva. Foram visitar os amigos deles: a pica - pau amarelo, a serpente, o elefante e o hipopótamo. O pica-pau ficou contente e mostrou-lhe a casa dele que ficava no tronco de uma árvore muito linda.
A amiga serpente foi amiga deles e enrolou-se num buraco e mostrou-lhe os ovinhos de onde iam nascer os seus filhotes. Nesse momento apareceu um tigre muito feroz que queria comer os ovinhos da serpente. O leão defendeu a amiga e o tigre fugiu.
Eles também foram conhecer a casa do elefante e do hipopótamo. Eram todas diferentes mas muito bonitas. Estes animais também tinham filhos pequenos.
Combinaram fazer uma festa muito grande quando os filhotes já fossem todos nascidos.
A serpente levou um cestinho com bolinhos deliciosos feitos de ratinhos; o elefante levou um cestinho de queques de ervinhas tenrinhas; o Leão levou um cestinho de carne fresquinha e o pica-pau amarelo levou um cestinho com minhocas.
Todos juntos comeram, beberam e fizeram uma grande festa que durou toda a noite.

O Ruca

Era uma vez um menino chamado Ruca, que andava na escola. Um dia ele foi ao mercado com o pai. Comprou uma barraca da plástico para ele pintar. Ele também queria comprar um DVD para ele e roupa para a mãe. O pai concordou e levaram as compras para sua casa.
O Ruca quando voltou foi lanchar com o pai e com a mãe.
Ele resolveu ir a casa dos amigos para ver o DVD. Era o DVD do “ Homem aranha”. Todos gostaram muito do DVD. Quando acabou combinaram voltar outro dia para ver outro DVD e brincarem juntos, se os pais deixassem.
No dia seguinte o Ruca chegou à escola e contou a história do “Homem aranha”. Os colegas pediram para ele trazer o DVD. Combinaram com a senhora professora e ela deixou. Então no dia combinado o Ruca trouxe o DVD e foram vê-lo na biblioteca da escola. Foi um dia muito divertido para todos.


Miguel o menino da selva

Miguel o menino da selva

Era uma vez um menino que morava numa selva de África.
Um dia foi caçar um búfalo e no caminho encontrou uma
menina.
- Como te chamas?
Chamo-me Catarina.
- Queres ir lanchar a minha casa e ir comigo à caça?
- Sim.
Os meninos foram à caça.
Quando iam procurar o búfalo viram um leão. Com medo fugiram para o cimo de uma árvore.
O leão foi-se embora e eles desceram da árvore.
Continuaram o caminho para caçar o búfalo.
Finalmente encontraram uma manada de búfalos. Quando o Miguel ia atirar a flecha a um búfalo, ele disse-lhe:
- Não me mates, nem aos meus amigos.
O Miguel e a Catarina tiveram pena, resolveram não matá-lo.
Decidiram não ir matar os animais da selva mas ir colher flores e apanhar bananas para levarem para casa para o lanche.
Quando chegaram à cabana do Miguel lancharam.
Entretanto o pai do Miguel chega a casa e pergunta-lhe pela caça.
O Miguel diz-lhe que teve pena, porque ele não foi feito para caçar búfalos e outros animais.
O pai que também gostava de animais, fica todo contente, dando-lhe um abraço.
A partir desse dia a família do Miguel deixou de ir à caça.
O Miguel e a Catarina ficaram felizes e brincaram o resto do dia.

Grupo do Bruno

O homem- aranha salva a Barbi


O homem Aranha salva a Barbi

Era uma vez uma Barbi que estava a brincar numa floresta muito escura. De repente apareceu o duende verde que queria roubar a Barbi. A Barbi ficou cheia de medo! Começou a tremer e a correr muito depressa.
No caminho o seu vestido prendeu-se numa árvore e rasgou-se.
Entretanto o homem Aranha que andava de árvore em árvore com as suas teias, apercebeu-se que a Barbi estava em perigo. Resolveu ir ajudá-la.
Viu que o duende verde, com a sua nave cinzenta, estava a tentar levar a Barbi com ele.
O homem Aranha decide saltar para a nave, mas o duende sacode-o da nave, conseguindo levar a Barbi. Foge com ela para o castelo verde.
No castelo o dragão verde começa a rugir, para assustar a Barbi.
- Está calado Dragão, a Barbi é minha prisioneira, vou prende-la numa jaula com grades, disse o duende.
O homem Aranha, vendo que a Barbi precisava de ajuda, vai até ao castelo verde, enfrentar o dragão verde e o duende, para salvar a Barbi.
Chega ao castelo, vê uma ponte, e tenta atravessá-la, mas o dragão corta-a e ele fica pendurado na ponte.
Resolve lançar uma teia para o telhado do castelo onde avista a Barbi.
Parte o vidro da janela do castelo, e ela cai sobre o dragão, espetando-se na cauda. O dragão foge aflito para dentro da água do fosso do castelo. Depois o homem aranha salta para cima do duende verde, enrolando-o na sua teia, de modo a não fugir, deitando-o de seguida no caldeirão verde. De seguida vai salvar a Barbi.
A Barbi fica muito contente. Resolvem os dois ficar juntos e procurar uma casa para morarem. No fim o homem Aranha dá-lhe um anel e diz-lhe que quer casar com ela. Ela aceita e vivem felizes para sempre.
Grupo do Tiago

Histórias criadas pelos alunos do 2º ano, turma C da E.B.1 do Carrascal

O labirinto secreto da rainha

Era uma vez uma rainha que vivia num castelo. Esse castelo tinha lá dentro um labirinto. A rainha quando andava a passear encontrou um túnel e seguiu por lá. Foi andando, andando e encontrou três portas iguais. Não sabia o que fazer nem em qual delas entrar. Resolveu entrar na terceira porta. Quando abriu a porta reparou que havia lá muitos diamantes. A rainha não queria dizer ao rei o que tinha encontrado porque com esses diamantes queria ajudar os pobres. Fechou a porta ao cadeado e entrou na segunda porta. Lá dentro, para seu espanto, estava um tigre que a assustou muito. Ela fugiu com medo e o tigre foi atrás dela porque estava com muita fome. Enquanto corria caiu num buraco e a rainha conseguiu livrar-se dele. A rainha continuava a pensar na primeira porta que tinha visto e voltou lá. Abriu a porta e encontrou lá uma bruxa que queria enfeitiçá-la. A rainha ficou cheia de medo e pediu-lhe que não lhe fizesse nenhum feitiço porque ela só queria ajudar os pobres. Entretanto a bruxa levou-a até uma sala que diziam que estava assombrada para lhe explicar que não era verdade, era só para as pessoas não entrarem lá.
Quando a rainha descobriu que a bruxa queria roubar as jóias, tentou fugir, mas a porta estava trancada. Quando a bruxa saiu à rua, esqueceu-se da porta encostada e a rainha conseguiu fugir pelo labirinto secreto e sair do castelo.
Assim continuou a ajudar os pobres e ficou feliz para sempre.

As Três fadinhas

Era uma vez três fadinhas que andavam voando por cima de todos os países até que chegaram a um país muito pobre. Todas juntas resolveram fazer uma magia. Elas conseguiram maneira daquele país ficar com tudo o que precisavam. Passou a ter muita água, muito dinheiro, muitos alimentos, medicamentos, roupas, calçado e jóias. Construíram muitas casas para todos os seus habitantes.
Um dia chegou um senhor muito mau que tirou a varinha à fada mais poderosa. A fada ficou muito triste e as outras fadas juntaram-se e conseguiram fazer magia para a varinha aparecer à fada mais poderosa. Assim todos ficaram mais contentes com o que estava a acontecer. Os habitantes não queriam que acontece-se nada de anormal às três fadinhas porque elas eram muito boas e ajudavam todas as pessoas.
As fadinhas resolveram continuar a sua viagem pelo mundo ajudando todas as pessoas a serem mais felizes.

A bruxa boa
Era uma vez uma bruxa muito gorda que usava um vestido roxo, um chapéu roxo, tinha um nariz grande e bicudo e só tinha 3 dentes.
Ela vivia numa casa assombrada no meio da floresta e tinha no seu quintal árvores de fruto que davam laranjas, maçãs e até um morangueiro que dava morangos, de que ela gostava muito.
Um dia, quando varria a sua velha casa, encontrou uma vassoura mágica, montou-se nela e voou pelo ar.
Conheceu muitas terras e pessoas, mas as pessoas tinham sempre medo dela.
Mas um dia, numa terra chamada Vila Viçosa, encontrou dois meninos, o Diogo e o Marco, que não tiveram medo dela e pediram-lhe para dar uma volta na vassoura, e ela, como toda a gente tinha medo dela, ficou muito feliz.
Então levou-os a conhecer outras terras, a sua casa e a floresta onde vivia.
Quando os levou de volta à sua terra eles iam muito contentes e gostaram muito do passeio.
Ficaram amigos da bruxa e combinaram passear mais vezes.

O pirata da perna de pau
Era uma vez um pirata chamado Simão que vivia num barco no mar de Portugal. Ele era muito mau porque fazia mal a toda a gente. Vivia com ele o papagaio Pirão que sabia falar muito bem.
Um dia, uns homens viram este barco e foram lá dentro ver se havia dinheiro. O pirata estava a dormir e não deu por nada. Os homens deram volta a tudo, encontraram um grande tesouro e começaram a meter a jóias dentro de um saco. O papagaio estava a ver tudo. Ao ver que o seu dono estava a ser roubado, começou às bicadas aos homens e eles tiveram que fugir. Quando o pirata acordou viu o que se tinha passado e que tinha sido o seu amigo papagaio que o tinha salvo. Então disse-lhe:
-És um grande herói. Vou dar-te uma recompensa, metade do tesouro é teu.
- Obrigado, obrigado! Fico muito contente, vou ser sempre teu amigo.
A partir daqui este pirata transformou-se numa pessoa muito boa que ajudava toda a gente.

O Senhor Ogre
Era uma vez um senhor Ogre que se chamava Joaquim e vivia num pântano que ficava no Brasil.
Este senhor era muito mau porque batia nas pessoas que moravam ao pé dele. Ele trabalhava na construção de casas. Tinha dois brincos em cada orelha. A sua roupa estava toda estragada. Os seus dentes eram muito grandes e só tinha um olho.
Um dia ele foi ao mercado e roubou muito dinheiro para comprar roupa nova. Quando chegou a casa foi experimentar a roupa mas não lhe servia. Então decidiu ir roubar mais dinheiro e foi comprara roupa maior.
Foi para casa e vestiu a roupa. Ele ficou muito bonito e pensou ir a uma festa de anos da sua prima.
A sua prima disse-lhe:
- Estás tão bonito! Onde foste comprar essa roupa?
E ele respondeu:
- Comprei no mercado com o dinheiro que roubei.
A prima não gostou desta conversa e deu-lhe dinheiro para ir entregar ao senhor do mercado.
Este senhor gostou da atitude do Ogre e não quis o dinheiro.
O Joaquim ficou muito feliz, nunca mais roubou nada, ficou amigo de todas as pessoas e nunca mais fez mal a ninguém.


Histórias criadas pela turma de 2º/3º ano da E.B1 de S. Romão


Temas e conteúdos da Acção:

O desenvolvimento da linguagem oral:

  • Percursos de desenvolvimento da linguagem oral;
  • Determinantes de desenvolvimento;
  • A relação interdependente entre a escolarização e a linguagem;
  • Desenvolvimento discursivo;
  • A relação entre o oral e o escrito numa perspectiva de desenvolvimento;
  • O desenvolvimento da consciência lexical;
  • Ensino explícito do vocabulário;
  • A reflexão orientada sobre o conhecimento da língua e os efeitos da consciência linguística na aprendizagem dos usos secundários da língua e na sistematização desse mesmo conhecimento.

O ensino da leitura:

  • A emergência da leitura e da escrita e a relação com a educação pré-escolar;
  • O ensino da decifração;
  • O desenvolvimento da consciência fonológica;
  • A aprendizagem de estratégias de compreensão e de interpretação de textos;
  • Leitura orientada, leitura recreativa e leitura para informação e estudo;
  • O desenvolvimento da literacia: ler em diferentes suportes e espaços;
  • Literatura para crianças;
  • A leitura em sala de aula e na biblioteca;
  • Actividades de animação de leitura e a relação com o Plano Nacional de Leitura;
  • A avaliação da leitura.

O ensino da expressão escrita:

  • Comportamentos emergentes de escrita;
  • A emergência do discurso na produção textual;
  • A entrada na aprendizagem formal da escrita;
  • A articulação entre a aprendizagem da escrita e a leitura;
  • A diversidade de competências envolvidas na produção textual, em particular as competências gráficas, ortográficas e de textualização;
  • O processo de escrita e as suas diferentes componentes;
  • A construção de textos de diferentes géneros discursivos, com vista a proporcionar a descoberta e a utilização de funções diversificadas da linguagem escrita;A avaliação da escrita.

A utilização do computador como recurso de aprendizagem da língua por adultos e por crianças:

  • Dispositivos tecnológicos e comunicativos ( páginas pedagógicas, blogues, enciclopédias,…);
  • Arquitectura do hipertexto ( processos de coerência discursiva ) e operações cognitivas;
  • Uso dos suportes e linguagens pelas crianças e aprendizagens colaterais;
  • Exploração dos recursos da Internet;
  • Produção de materiais em formato electrónico.

Justificação da Acção de Formação PNEP

  • Alguns estudos internacionais ( Reading Literacy – IEA, 1992, PISA 2000 e 2003 ) e nacionais ( A Literacia em Portugal, 1995 ) e os resultados das provas de aferição (2000 a 2006 ) revelam o nível de iliteracia dos alunos portugueses. Face a este contexto, foi criado o Plano Nacional de Ensino do Português ( PNEP ) pelo Despacho nº 546/2007, de 11 de Janeiro e tem como objectivo central

  • Por outro lado, estudos provam que um bom domínio da Língua apresenta correlação com a integração social e o sucesso nas diferentes áreas curriculares.

  • Assim, o programa visa a melhoria das práticas de sala de aula, com vista à melhoria das aprendizagens e o desenvolvimento de competências fundamentais em Língua Portuguesa.

Objectivo central do PNEP

  • Melhorar os níveis de compreensão de leitura e de expressão oral e escrita em todas as escolas do 1º ciclo, num período entre quatro a oito anos, através da modificação das práticas docentes do ensino da língua.
  • Proporcionar reflexão sobre as práticas de cada formando e o aprofundamento de conhecimentos no que respeita ao ensino da Língua Portuguesa, à luz dos resultados da investigação sobre o desenvolvimento linguístico da criança e sobre as aprendizagens neste ciclo escolar.

Objectivos deste Blogue

  • Este blogue foi criado no âmbito do Programa Nacional de Ensino do Português (PNEP) e tem como principal objectivo criar uma verdadeira comunidade interescolar.
  • Pretendo desenvolver um trabalho colaborativo de partilha de ideias, materiais, actividades, informações… Espero que alunos, professores, encarregados de educação, professores das Actividades de Enriquecimento Curricular, autarcas, entre outros, contribuam com sugestões, opiniões, comentários e desafios.
O blogue funciona como uma montra das actividades pedagógicas desenvolvidas e permite pôr em prática funções importantes da linguagem escrita. A interacção, a escrita colaborativa, a resposta a desafios, a pesquisa de informação, a dimensão criativa e expressiva e a dimensão informativa estão presentes no blogue. Também não foi esquecido o importante papel que o blogue desempenha ao atenuar a desvantagem da escrita (ausência de interlocutores) relativamente à oralidade e que segundo Vygotsky (1991) está na origem de muitas das dificuldades sentidas pelos alunos no domínio da escrita. Os alunos mostram grande interesse em criar trabalhos para serem publicados. Um blogue permite desenvolver um trabalho colaborativo e permite que os alunos sintam que os seus textos são lidos por muitos e não apenas pelo professor, desenvolvendo o sentido de audiência.

sexta-feira, 19 de dezembro de 2008

Programa Nacional de Ensino do Português 1º Ciclo do Ensino Básico 2008/2009

"Ninguém ensina nada a ninguém se não houver quem queira aprender".


•O ser humano funciona e vive sob a lei do menor esforço.
•Só com motivação é que consegue realizar tarefas, autonomamente e de forma empenhada.
• Essa tarefa, será realizada com recurso a todas as suas capacidades, ou limitada à auto exigência mínima, consoante o grau do estímulo que a impulsionou…

É função do prof. promover esse interesse e intervenção, transformando assim a tarefa numa necessidade assumida pela Criança, permitindo momentos de “esvaziamento” das tensões acumuladas.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2008

Novas Tecnologias...Que Futuro?

Chegou a hora de blogar. Com tantos modelos e tantas reformas, como serão as escolas do futuro? Terão os alunos tanta velocidade? ...Como chegar ao cimo desta pirâmide?